Que eu tenha a coragem de recomeçar e forças para continuar... apesar de tudo! Isi Golfetto

O resultado final desse jogo a gente conhece
Isi Golfetto

A vida e a morte fazem parte da nossa história. Nesse jogo não prorrogação. Cada minuto conta, é precioso e exige muita ação. Domine a bola, drible as dificuldades, chute para longe a tristeza. Entre nesse jogo para vencer!

Se hoje fosse o seu último dia de vida... 
você iria fazer, exatamente, o que fez?

A vida é um jogo... ora ganhamos... ora tentamos não perder

Querendo ou não, fazemos parte desse jogo durante a nossa trajetória por aqui...  ora vencemos... ora tentamos ganhar... algumas vezes recebemos cartão amarelo, outras vermelho em virtude das faltas cometidas com ou sem a intensão de fazê-las... e assim, a nossa história nesse jogo da vida vai sendo contada. 

Mas, nesse jogo, quando deu o seu tempo não há prorrogação... não há conversa que dê jeito... não importa se você está apenas começando a viver... nem se você está dando o seu melhor para conquistar o seu sonho... você, simplesmente, é retirado de campo. 

Foi exatamente isso que aconteceu, de um instante para o outro, nesse 29 de novembro de 2016, quando as vidas da maioria dos jogadores de futebol da Chapecoense foi retirada bruscamente de campo... algumas apenas começando a brilhar. 

Quem a tudo observa, ainda chocado com a notícia, se faz mil questionamentos sem encontrar uma resposta que convença do porquê esse tipo de coisa precisa acontecer... qual a finalidade de tanta tristeza? O que dizer diante de um golpe tão duro? 

Em momentos como esse é preciso restituir a serenidade, levantar a cabeça, manter o olhar para o horizonte e procurar assimilar o que aconteceu como fonte de crescimento.

Nesse momento de reflexão, dentre vários textos que li para poder compreender o que aconteceu, vou compartilhar com vocês o texto do querido amigo Marcio Dias. Com sua leveza e sabedoria ele conseguiu transmitir seus pensamentos e ponderações, mostrando o quão inútil é contestar a morte, o objetivo está em aprender a viver a vida!

e se... não existe, infelizmente... 
Márcio Dias 

Danilo, o herói da classificação, o goleiro da Chapecoense que salvou um gol do San Lorenzo aos 48 minutos do segundo tempo, do último jogo da semifinal, não resistiu. Faleceu no hospital horas após ter sido socorrido dos destroços do avião. Ao lado dele, tantos outros partiram dizendo apenas tchau. A ninguém foi concedido o direito de dizer adeus. Pais ficaram órfãos de filhos, filhos ficaram órfãos de pais, 

Descobrimos, sempre da maneira mais dura, que o destino é cruel e que a vida é irônica. Sim, irônica. Todos estavam naquele voo em razão da competência da Chapecoense (diretoria, comissão técnica, jogadores), competência esta que falta em tantos outros clubes, em tantos outros ramos, em tantos outros seres humanos. 

A competência (profissional) que lhes sobrou foi a mesma que lhes levou desse mundo. Quanta ironia! 

A vida tem dessas... nos prega peças inimagináveis. 

E se o Danilo, o herói da classificação, não tivesse defendido aquela bola com os pés? 

E se o jogador do San Lorenzo tivesse jogado a bola rente à trave?

E se o juiz tivesse dado mais dois minutinhos, será que o San Lorenzo não seria capaz de fazer um golzinho sequer? 

E se a Chapecoense não fosse tão competente? 

Se aquela bola, a última bola do jogo, tivesse morrido no fundo das redes, não teríamos que nos deparar com a notícia de tantas mortes. 

A Chapecoense estaria fora da final, o San Lorenzo viajaria numa outra aeronave e tudo estaria resolvido, todos estariam vivos. 

Porém, informo, bastante triste, é verdade, que o... e se... não existe. 

A vida não é um diálogo entre pais e filhos, ou uma conversa entre professor e aluno ou uma discussão no botequim. 

A vida não dá brecha para suposições nem para meras conjunturas. 

Durante muito tempo todos irão perguntar... e se? mas ninguém terá resposta alguma, poi o se funciona apenas na ficção. 

Dessa tragédia, além de nos solidarizarmos com os familiares e amigos das vítimas, tudo o que podemos fazer é tirar o se de nossas vidas para que possamos dizer muito mais que um adeus enquanto ainda houver tempo. 

Repensemos, porque é muito triste partir dizendo apenas tchau. Não termos tempo nem para imaginar... e se? 

Agradeço a sua companhia. 
Um abraço especial a todos 
Isi

Textos sobre CONSCIENTIZAÇÃO. Click no link e Boa leitura. 

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Não se impede a morte desprezando o direito a vida.  Tragédias são gritos da vida que nos impulsionam a mudar. 

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